Lei nº 3.081, de 30 de dezembro de 2005
Alterado(a) pelo(a)
Lei nº 3.135, de 25 de agosto de 2006
Revogado(a) parcialmente pelo(a)
Lei nº 3.135, de 25 de agosto de 2006
Altera o(a)
Lei nº 1.599, de 29 de dezembro de 1988
Vigência a partir de 25 de Agosto de 2006.
Dada por Lei nº 3.135, de 25 de agosto de 2006
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL, EM 30 DE DEZEMBRO DE 2005.
Dada por Lei nº 3.135, de 25 de agosto de 2006
Art. 1º.
Fica instituída no Município de Itaqui(RS), a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública – CIP, prevista no art. 149-A, da Constituição Federal, alterando-se a redação da Lei Municipal nº 1.599/88, nos seguintes termos:
CAPÍTULO XI
DA CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA - CIP
DA CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA - CIP
Seção I
DO FATO GERADOR E CONTRIBUINTES
DO FATO GERADOR E CONTRIBUINTES
Art. 146-A.
O fato gerador da CIP é a prestação de serviços de iluminação e manutenção do sistema de iluminação pública.
Art. 146-B.
Sujeito passivo da CIP é toda pessoa física ou jurídica proprietária ou detentora de domínio útil ou posse a qualquer título de imóvel urbano, domiciliada ou não no Município, conforme os dados do cadastro imobiliário, beneficiado com iluminação pública mantida pelo governo municipal.
Parágrafo único
A iluminação pública de que trata o caput deste artigo não se refere àquela restrita ao imóvel do contribuinte, podendo ser qualquer serviço de iluminação pública mantido pelo Município.
Art. 146-C.
Ficam isentos da Contribuição:
I
–
Os contribuintes vinculados às unidades classificadas como 'tarifa social de baixa renda' que tenham efetuado cadastramento, conforme estabelecido pela ANEEL;
II
–
Os contribuintes que, comprovadamente, na forma do regulamento editado pelo Poder Executivo, não sejam abrangidos pelo serviço previsto nesta Lei.
Seção II
DO CÁLCULO
DO CÁLCULO
Art. 146-D.
A base de cálculo da CIP é estabelecida a partir da metragem quadrada do terreno não edificado ou da metragem quadrada de edificação existente no imóvel com benfeitoria, conforme tabela anexa, de toda pessoa física ou jurídica proprietária ou detentora de domínio útil ou posse a qualquer título de imóvel urbano, domiciliada ou não no Município, conforme os dados do cadastro imobiliário, beneficiado com iluminação pública mantida pelo governo municipal.
Seção III
DO LANÇAMENTO E DA ARRECADAÇÃO
DO LANÇAMENTO E DA ARRECADAÇÃO
Art. 146-E.
A CIP poderá ser lançada para pagamento juntamente com a fatura mensal de energia elétrica ou em conjunto com o IPTU, ou ainda em carnê avulso.
§ 1º
Quando a cobrança for efetuada com a fatura mensal de energia elétrica, a forma de cobrança e repasse relativos à contribuição serão objeto de ajuste do Município com a concessionária de energia elétrica.
§ 2º
A CIP será cobrada anualmente, e, no caso de ser cobrada com a fatura mensal de energia elétrica, seu valor será desdobrado em parcelas mensais, cuja soma, no ano, seja o valor da Contribuição anual.
§ 3º
No ajuste a que se refere o caput deste artigo deverá, obrigatoriamente, constar repasse imediato e obrigatório do valor arrecadado pela concessionária ao Município.
§ 4º
O montante devido e não pago da CIP a que se refere o caput deste artigo será inscrito em divida ativa, se cobrada na fatura mensal de energia elétrica, será inscrito em dívida ativa em até 120 dias (cento e vinte) dias após a verificação da inadimplência, ou logo após o encerramento do exercício fiscal, prevalecendo a condição que primeiro se verificar.
§ 5º
Servirá como título hábil para inscrição:
I
–
A comunicação do não pagamento efetuada pela concessionária que contenha os elementos previstos no artigo 202 e incisos do Código Tributário Nacional;
II
–
A duplicata da fatura de energia elétrica não paga;
III
–
Outro documento que contenha os elementos previstos no artigo 202 e incisos do Código Tributário Nacional.
§ 6º
Os valores da CIP não pagos no vencimento serão acrescidos de juros de mora, multa e correção monetária, nos termos da legislação tributária municipal.
Seção IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 146-F.
Os recursos da CIP serão depositados em conta específica do Município de Itaqui(RS), e utilizados para pagamento do custeio da iluminação pública do Município.
Art. 146-G.
O valor da Contribuição será reajustado, anualmente, pelo IGP-M, ou outro indexador oficial que vier a substituí-lo.
Art. 146-H.
O Poder Executivo regulamentará a aplicação desta Lei através de Decreto, no que couber.
Art. 2º.
Esta Lei entra em vigor, na data de sua publicação, com efeitos a partir de noventa dias da data de sua publicação.
METRAGEM DO IMÓVEL (EM M²) | VALOR ANUAL DA CIP |
TERRENO | |
RESIDENCIAL | |
Até 363 | 12,00 |
A partir de 364 até 500 | 24,00 |
+ de 500 | 48,00 |
INDUSTRIAL | |
Até 300 | 96,00 |
A partir de 300 até 500 | 120,00 |
A partir de 500 até 1000 | 160,00 |
+ de 1000 | 480,00 |
COMERCIAL e SERVIÇOS | |
Até 300 m² | 60,00 |
A partir de 300 até 500 | 120,00 |
+ de 500 | 160,00 |
EDIFICAÇÃO (por unidade) | |
Até 50 m² | 12,00 |
De 51 m² a 80 m² | 24,00 |
De 81 m² a 100 m² | 36,00 |
De 101 m² a 200 m² | 72,00 |
De 201 m² a 300 m² | 120,00 |
Acima de 300 m² | 180,00 |
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL, EM 30 DE DEZEMBRO DE 2005.
BRUNO SILVA CONTURSI
Prefeito
Os Textos Articulados tem cunho informativo, educativo, e é a fonte de publicação eletrônica da Prefeitura Municipal de Itaqui dada sua capacidade de abrangência, porém, quanto aos textos normativos, não dispensa a consulta aos textos oficiais impressos para a prova da existência de direito, nos termos do art. 376 do Código de Processo Civil.
ALERTA-SE, quanto as compilações:
O Dicionário Jurídico Brasileiro Acquaviva define compilação de leis como a "reunião e seleção de textos legais, com o intuito de ordenar tal material. A compilação tem por finalidade abreviar e facilitar a consulta às fontes de informação legislativa. Na compilação, ao contrário do que ocorre na consolidação, as normas nem mesmo são reescritas."
PORTANTO:
A Compilação de Leis do Município de Itaqui é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Itaqui, mantida, em respeito à sociedade e ao seu direito à transparência, com o fim de contribuir com o moroso processo de pesquisa de leis e suas relações. Assim, dado às limitações existentes, a Compilação ofertada é um norte relevante para constituição de tese jurídica mas não resume todo o processo e, não se deve, no estágio atual, ser referência única para tal.